Lista de desejos: moldes de costura

Aí vai uma listinha com aquelas peças que não saem da minha cabeça :)




Venho namorando esse shortinho há um tempão. Gosto muito dos moldes da Tasia, do Sewaholic, porque suas proporções ficam perfeitas para quem tem o corpo em formato de pêra: busto pequeno, cintura fina e quadris largos. Então, é uma luta achar peças como calças e shorts que caibam em mim (o tamanho 40 cabe no quadril, mas fica super largo na cintura; já o tamanho 38 não passa nem das minhas coxas). Já comprei várias moldes dela, e é impressionante como realmente vestem bem.





Muito classudo, né? Cara de gente rica – acho que estou assistindo muito Downton Abbey ♥ Não parece ser difícil de fazer, e acho lindo como fica no corpo. Vamos ver quando vai sair.





Esse é um clássico dos moldes gringos. Joga no Google e você vai ver vestidos de todas as cores, para todos os tipos de corpo. Acho que essa saia bem franzida não vai ficar muito bem em mim, mas preciso fazer para ter certeza. Né? ;-)





Esse caso de amor é antigo. Sigo o Four Square Walls há um tempinho (passa lá, você vai adorar), e lá em 2013, quando a Andrea postou sua segunda Beignet skirt, eu m-o-r-r-i de amores. A cor, a simplicidade (gosto muito de roupa sem firula), a cintura alta… *Suspiros* Muito amor. A versão original é cheia de botõezinhos, mas um dia quero fazer uma saia igual à da Andrea.





Eu sou MUITO chata com pijamas. Os pijamas com preço bom são normalmente sem graça (ou até meio bregas), cheios frases bobinhas ou com desenhos de criança. Já os pijamas lindos são um absurdo de caros. Eu me recuso a pagar fortunas numa roupa de dormir. Sempre compro meus pijamas em lojas de departamento, tipo Renner, Riachuelo, C&A… Mais por praticidade do que por beleza, preciso confessar. Quando a Tilly, do Tilly and the buttons, lanço o molde Fifi, bingo! Era isso que eu queria para dormir todo dia! Estou de olho no preço da libra, assim que ela der uma abaixadinha, vou lá arrematar o molde do meu próximo pijama.





Eu já vi trocentas pessoas falando do Françoise dress, mas ele nunca tinha chamado minha atenção. Até que, de tanto ir lá na loja da Tilly namorar o pattern Fifi, um dia bati o olho nesse vestidinho amarelo da foto e achei-o tão charmoso… Essa paixão é recente, então vou dar um tempo para ver se ela veio para ficar ou se é só fogo de palha.



Essas são as minhas "desired sewing patterns". Quais são as suas?

Aquela que não deve ser pregueada

Tenho uma blusa branca de um tecido bem fininho que ~ainda~ não sei o nome que eu amo de paixão. Ela reúne duas coisas que me arrebatam numa parte de cima: decote da frente pregueado e decote nas costas em “V” ♥ Muito amor.

Claro que sempre olhei para ela pensando “um dia vou te copiar”. E copiei mesmo. Risquei bonitinho o molde no papel, adicionei as margens de costura (olha aí o aprendizado), pensei, estudei, fiz mil cálculos e parti para a ação. O tecido escolhido era a cara do verão que estava chegando: verde e azul, com cara de fresquinho e com uma textura diferente. Lindo demais.

Num belo sábado à tarde, enfiei a cara e saí cortando e costurando como se não houvesse amanhã. Fiz as pregas lindamente, fiz o decote nas costas (e me embolei toda porque não previ uma forma de finalizar a parte superior do “V”), enfim, tudo indo bem. Cheguei na parte em que eu precisava finalizar o decote pregueado da frente com um pedaço de pano, que seria virado para dentro (o tal do revel). Tipo um viés, mas sem prender internamente. Executei essa parte com muita cautela e passei para o fechamento final da blusa. Tudo quase pronto, faltava apenas overlockar as costuras finais e fazer bainha.

Hora de provar. Vesti a blusa e corri para o espelho. Não consegui segurar o riso nessa hora: eu estava IGUAL a uma capinha de bujão de gás! A estrutura do tecido, que tinha uma trama bem entrelaçada, não permitia pregas. Elas ficaram altinhas, como aquelas saias rodadas com muitas camadas de tule por baixo. Ficou super estranho. Talvez na foto não dê para ver muito bem, mas o decote ficou “fofinho”, como se tivesse enchimento embaixo, hahaha



Mas, como eu não ligo muito para o que os outros vão pensar da minha roupa, usei bastante minha blusa nova feita totalmente por mim (do molde à peça pronta). Ela só foi aposentada quando resolvi fazer uma consultoria de imagem, que foi fantástica e mudou meu guarda-roupa. Mas isso é assunto para outro post.


Duas blusas, vários erros

A primeira roupa que costurei para mim mesma foi uma blusa soltinha de viscose, com essa estampa linda pela qual eu era completamente apaixonada. Parece perfeita na foto, né? Tirei o molde por uma blusa que eu tinha, mas cometi diversos erros ridículos (como não adicionar margens de costura, hahahaha).



A blusa ficou super apertada embaixo do braço e era um suplício usá-la! Apertou no quadril também, ficou com o decote aberto demais… enfim, total fail. Mas fui guerreira e usei-a algumas vezes por motivos de #euquefiz.

Até que não deu mais para viver tão apertada dentro de uma blusa e ela teve que ir embora. E eu decidi que precisava de um molde decente para aprender a costurar minhas próprias roupas. Foi aí que encontrei o Zippy Top: molde bacaninha, simplinho e gratuito, do site See Kate Sew. Escolhi uma tricoline antiga que estava encostada aqui e parti para a costura. Achei muito mais tranquilo costurar com um tecido firme, e a blusa saiu fácil, fácil. Depois de pronta achei que ela poderia ser um pouquinho menor – mas resolvi isso fazendo duas pregas no decote ;-)



Essa blusa também não durou muito. A tricoline era bem durinha, e a blusa não tinha caimento. Além de não combinar com nada que eu tinha no guarda-roupa porque né, se o tecido estava lá encostado no armário, algum motivo tinha.

Duas blusas, vários erros. Usei ambas o bastante, e fiquei um pouco mais espertinha nessa história de costurar a própria roupa.